Segurança é obrigação do ESTADO. Nenhum cidadão pode promover sua própria segurança. Inclusive esta campanha pelo desarmamento da populaçao nos leva a crer que deva existir um grande plano para melhorar nossa segurança. Por volta do dia 19 de maio, o jornal “O POVO” circulou com manchete que dizia mais ou menos isso: “Mãe assaltada quando levava filhas a escola”. Abri o jornal e vi na página 3 a manchete um pouco modificada: “Mãe assaltada quando levava filhas ao colégio”. Passou uma insegurança para a populaçao de que seria perigoso levar os filhos para a escola (colégio). Quando li a reportagem me assustei, na verdade esta senhora estava na frente da casa dela quando se deu o assalto. Senti um forte desrespeito a instituição ESCOLA. A manchete certa seria: “Mãe com duas filhas assaltada em frente a sua casa”. Mas o destino dela só foi citado por se tratar de escola. Não seria citado o destino se ela estivesse indo ao Iguatemi, ao Beach Park, ao teatro José de Alencar e outras instituições que, parece, ainda merecem respeito. A questão da segurança é séria e, só tem como solução final não o aumento da tropa de guarda e sim a esperança de que virão dias melhores para todos, e isso passa pela educação. Uma educação de qualidade, com valores éticos baseados em cidadania e democracia, só isso pode mudar este quadro. Mas, até lá precisamos de segurança. Sim, precisamos de mais guardas nas ruas. Precisamos defender nosso patrimônio, nossas casas. Bandido não assalta e mata com arma registrada, logo, não se espere que, porque a população estará desarmada, diminuirão os assaltos e a violência. Ou será que eles acham que, no Rio de Janeiro, os controladores das favelas vão descer para entregar as armas? Precisamos de guardas nas esquinas das escolas. Precisamos de policiais fazendo rondas. Policiais educados, treinados para bem atender a população. A escola não pode (é proibida por Lei), não quer, nem tem como, contratar segurança particular para o entorno da escola. Precisamos de segurança para nossos filhos, nossas escolas, nossa vida de uma maneira geral e, diga-se de passagem, pagamos regiamente por isso. Nunca se pagou tanto imposto por tão pouco retorno.
Fiz um comentário de ordem pessoal, em outro artigo. Esqueci de dizer que o que me chamou a atenção foi justamento o seu posicionamento digamos enquanto ser social. Concordo com vc em relação a esse artigo e ao anterior.